Sendo capa da nova edição da Esquire, Gustavo Dudamel, marido de María, concedeu uma entrevista exclusiva para a revista, e durante o bate-papo o maestro citou a atriz. Leia tudo traduzido abaixo:
MARÍA, A INSPIRAÇÃO
Todo músico tem um autor que o consola, um trabalho ao qual ele sempre retorna para buscar abrigo quando sente vazio. Dudamel e Bruckner produzem sensações idênticas de alegria. “Mas o que eu realmente ouço nesses momentos de necessidade são os boleros, eu sei que muitos deles são tristes, nostálgicos, dolorosos… mas eles me levam de volta à infância, Beethoven levanta meu espírito, Mozart me enche. E quando estudo John Adams, sinto-me novo”. Agora ele tem o sonho de dirigir El Anillo de Wagner, ele fez uma seleção das pontuações na época, mas quer enfrentar o trabalho completo. Uma autêntica montanha. “Há trabalhos complexos que você precisa esperar, você não está preparado para eles em todas as fases de sua vida, mas não há trabalhos impossíveis”.
Antes de dizer adeus, analisamos mentalmente alguns nomes, algumas figuras que fazem parte da harmonia e de sua vida. Do seu tempo. Abbado? “Claudio! Uau! Um pai, um amigo… um professor.” Abreu? “É tudo.” Domingo? “Artista imenso e infinito. Pessoa maravilhosa.” Martín (seu filho)? “Ternura e esperança”. Ficamos um pouco mais sérios: Nicolás Maduro? “Uff! (silêncio) É um mistério, complexo e escuro.” Chávez? “Foi diferente, foram tempos diferentes… É muito difícil definir um político agora, sabemos que há muitos lados…” Leopoldo López? “É impossível adjetivo um político, quem quer que seja. Nós só vemos o que acontece no palco, mas é assustador olhar nos bastidores.” Trump? “Cacofonia.” María Valderde? “O amor. A inspiração. Você me diz seu nome e tudo se expande… Onde está a alma, no externo? María é a razão de ser. Amor, absoluto e transparente. Desculpa se com outros nomes não tenha sido tão claro.”
Fonte | Tradução – Equipe María Valverde Brasil