Aconteceu hoje (28), em Paris, a premiere de “Plonger”, novo filme de María Valverde e Gilles Lellouche. Já adicionamos diversas fotos da atriz chegando e dentro do evento na galeria, veja:
📹 | María e Gilles Lellouche na premiere de "Plonger". pic.twitter.com/Zc79cwDVvN
— Maria Valverde Brasil (@mariavalverdebr) November 29, 2017
📹 | Outro vídeo! pic.twitter.com/ykOwQzbfai
— Maria Valverde Brasil (@mariavalverdebr) November 29, 2017
Na última quinta-feira, 23 de novembro, María Valverde concedeu algumas entrevistas para divulgar “Plonger”. Confira fotos dos bastidores:
Começando a divulgação de “Plonger” na França, María Valverde esteve no programa “Tous Cinéma” para falar sobre o filme. Assista (16:15):
– Desculpe.
– A verdade é que tem sido um processo mágico falar em um idioma que eu não sabia, que sempre me encantou porque parece a língua do amor…
Foi muito difícil falar em francês, inglês e espanhol em sequência. Realmente não sei como fiz isso, para ser sincera. Mas acredito que me deram todas ferramentas para criar uma personagem cheia de dor, amor, luz e paixão.
Já tinha lido o livro?
– Não. Mas por Melanie eu li e entendi a mudança que ela quis fazer ao fortalecer Paz e o personagem de Gilles.
Sobre Paz Aguilera:
– Paz é uma mulher que está perdida, que tem essa necessidade de aproveitar a vida porque se sente vazia. Um filho e marido não é o suficiente para ela. Não por ela, mas pela maneira que esta se sentindo naquele momento, e é uma longa jornada.
Como seres humanos, muitas vezes pensamos que tudo que precisamos não nos deixará totalmente contentes e tentamos encontrar a felicidade em outras coisas. Uma artista, fotografa, mãe ou uma mulher… ela precisa sentir que tudo que esta vivendo tem um sentido. Precisa encontrar esse sentido.
O que é mais importante para ela:
– Para mim o mais importante é a beleza. Seja na arte, no amor, em qualquer coisa… Como ser humano, eu busco a beleza. Às vezes encontro na arte, outras não, mas quando encontro, quero conquistar isso.
Sobre Mélanie Laurent:
– Paz é importante para ambas… Juntas criamos este ser que nos representa.
– Melanie é uma inspiração para mim, é muito importante ter sua amizade. Ela é uma diretora muito boa. Com ela me senti livre, e Gilles foi uma combinação perfeita.
Melanie significa muito, mais que uma diretora, é uma amiga e um exemplo de mulher.
Gostaria de fazer outro filme francês?
– Adoraria. Amo a frança e o cinema francês, é um cinema que me inspirou. E adoraria estar à altura para poder fazer outro filme em francês.
Ambiance au 🔝 dès la bande-annonce dans Tous Cinéma 🔥
au programme :
– La Villa de Robert Guédiguian, avec JP Darroussin & Ariane Ascaride
– C'est tout pour moi avec François Berléand
– Plonger avec @mariavalverde➡ RDV 20H sur #PREMIER ou en replay > https://t.co/Wnj5ryEFd5 pic.twitter.com/qefuCMkOjh
— CINE+ (@mycineplus) November 24, 2017
FINALMENTE!! Assista ao primeiro trailer de “Plonger”, novo filme de María Valverde e Gilles Lellouche.
Em uma recente entrevista no TIFF 2017, a atriz e diretora Mélanie Laurent revelou como escolheu María Valverde para o papel de Paz em “Plonger”.
Como que Gilles Lellouche e Maria Valverde concordaram em fazer parte do projeto?
Gilles é um velho amigo e nós realmente queríamos trabalhar juntos. Eu estava sonhando em vê-lo como um jovem pai emocional, apaixonado, sensível, perdido. Eu vi os testes de tela de Maria e me encantei por ela imediatamente. Jantamos e não conseguia imaginar mais ninguém para o papel. Ela é sensível, inteligente, amável e linda como o dia.
Fonte | Tradução – Equipe María Valverde Brasil
Em Toronto, onde estreou seu último filme, ‘Plonger’, a atriz espanhola María Valverde reconheceu para a Efe que sua personagem, Paz, tem muito dela é que se encontra em um período de “reinvenção”, tentando descobre o que quer como mulher e como profissional.
Em ‘Plonger’, que esta dirigida pela realizadora e atriz francesa Mélanie Laurent e estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), Valverde dá vida a Paz, uma fotógrafa que busca aventura enquanto seu companheiro, César (Gilles Lellouche), também fotojornalista, quer uma vida mais tranquila.
Em declarações à Efe, Valverde revelou que Paz é a personagem mais pessoal que nunca interpretou e “a melhor, sem dúvida”.
“O que gosto mais é que é um filme feminista, que fala do direito que Paz tem de encontrar-se. Porque chegou um momento em que não aguenta mais. Não é feliz. E precisa encontrar-se sobretudo para dar o melhor a sua família, ao marido que ama, e ao bebê que quer. Não é um filme fácil”, afirmou.
Valverde explicou que o filme é “extremista” se “o público quer pensar”. “Às vezes alguém tem medo de crescer e fazer certas perguntas, que a sociedade não te deixa fazer porque estão mal vistas. Mas realmente é um filme que fala a verdade e às vezes não queremos vê-la”, adicionou.
A atriz madrilena revelou que Paz foi desenvolvida por meio de grandes conversas com Laurent e que é talvez o que papel em que mais se entregou.
“Paz é uma mistura entre Mélanie e eu. É a mulher que criamos juntas e a verdade é que é uma personagem que me tocou muito pelos temas tratados. Peguei todas as experiências que vivi, e o que sou e o que quero ser. De alguma forma é a personagem mais pessoal”, explicou.
Neste sentido, Valverde, que em março completou 30 anos, declarou que busca “o desafio e o risco”, o que a motiva na hora de fazer seus trabalhos.
“Quero me envolver mais com os projetos que faço. Poder esperar mais de mim. Não somente interpretar uma personagem”, confessou.
Valverde insiste que está em um processo de “reinvenção”. Ao ser perguntada do que significa exatamente esse processo, a atriz disse que está tentando descobrir o que quer tanto como mulher e como profissional.
“Chegou a um ponto em sua vida em que se pergunta se o que fez até agora é o que quer continuar fazendo. E entendendo o que é melhor para você. O que te faz feliz. Suponho que agora é hora de reinventar inteiramente. E me anima muito essa etapa”, explicou.
A atriz, que se iniciou no mundo do cinema aos 16 anos com ‘La flaqueza del bolchevique’, de Manuel Martín Cuenca, também afirma que a história de Paz tinha que ser contada por uma mulher atrás das câmeras.
María considerou que em caso de haver desenvolvido Paz com um diretor masculino teria sido mais difícil, e que há histórias “que tem que ser contadas por mulheres”.
“O livro foi escrito por um homem, mas é um ponto diferente. Às vezes ajudem tem que enfiar-se na pele da pessoa por qual quer que seja contada. É muito importante a visão de uma mulher e ter ela por trás”.
E, mesmo que valorize os trabalhos realizamos com diretores homens, como os espanhóis Martín Cuenca e David Trueba ou o britânico de origem indiana Asif Kapadia, Valverde também conhece o valor intrínseco de colaborar com diretoras femininas.
“É muito importante o feito de ter uma mulher como diretora, para apoiar sua personagem, sua história. O ponto de vista vai ser diferente. E é verdade que nós mulheres precisamos muitíssimo mais filmes arriscados e feministas como esse”, comentou.
Fonte | Tradução – Larissa F.
María, Mélanie Laurent e Gilles Lellouche estiveram ontem no Festival Internacional de Cinema de Toronto para apresentar uma sessão exclusiva de “Plonger”. Vejam fotos e vídeos da atriz no festival:
Boas notícias! “Plonger”, um dos novos projetos de María, terá sua estréia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto. Confira a sinopse e o cronograma do filme no evento:
Uma fotógrafa inquieta deixa sua família para “se encontrar” e vai navegar pelos alto mares, nesse drama emocional de Mélanie Laurent.
Paz (María Valverde) é uma fotógrafa espanhola buscando aventuras. Viajar e conhecer novas pessoas fazem parte do seu DNA. O mesmo havia sido verdade para César (Gilles Lellouche), um correspondente de guerra francês, mas ele está, no momento, procurando por uma vida mais quieta. Onde Paz sonha com novas experiências, César prefere escrever sobre elas no seu passado. Apesar das diferentes perspectivas, eles estão loucamente apaixonados pelo outro. Quando Paz descobre que está grávida, no entanto, a reação entusiasmada de César não é igualada por sua resposta mais muda.
Enquanto Paz certamente passa por momentos de felicidade com seu filho, Hector, há muitos outros de exaustão e frustração ao carregar os fardos diários da maternidade, em grande parte sozinha. Há vislumbres da antiga vida de Paz, e ela monta uma nova exibição fotográfica em uma galeria local, mas até mesmo César comenta que seu trabalho, de certa forma, parece menos livre do que antes. Ele a sente escapando. Sufocada pela maternidade, Paz faz a difícil decisão de deixar sua família. Sozinho com Hector, César deve decidir se aqueles que querem fugir, querem ser encontrados.
Adaptando o livro de Christophe Ono-dit-Biot de mesmo nome, a atriz que se tornou cineasta Mélanie Laurent se afunda no material de pesquisa em busca do coração de Paz. Seja por meio das performances sutis e dominantes dos dois artistas principais ou nas imagens do filme, emoção enche a telona. Embora uma estrutura narrativa inventiva considera a história de Paz em várias perspectivas, ela nunca está longe do centro de Plonger, da mesma forma em que ela nunca está longe daqueles que ama.
09/09 – 08h00min [Sessão exclusiva para a imprensa]
12/09 – 13h00min [Sessão exclusiva para a imprensa]
15/09 – 19h30min
16/09 – 11h45min
17/09 – 14h00min
Fonte | Tradução – Laura C.